Neste Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador (8), a Agência Escola de Comunicação da UFPR publicou uma reportagem especial que trata das pesquisas e projetos da Universidade nos mais diversos campos científicos.
Assinada pelas acadêmicas Isabela Stanga e Maria Fernanda Mileski, com edição e sob supervisão da jornalista e mestra em comunicação Chirlei Kohls, a matéria traz a manchete “A ciência na sua vida: conheça o impacto de pesquisas e projetos da UFPR para sociedade” e aponta que, apesar dos desafios impostos pela pandemia e pelo corte de recursos, as universidades brasileiras continuam como polos de pesquisa, extensão e inovação.
Nesse looping pela produção científica da Universidade, a notícia discorre sobre a atuação da Clínica Direito do Trabalho da UFPR e seus projetos de pesquisa, com atenção especial aos estudos sobre as condições dos entregadores de aplicativos e o trabalho por plataformas digitais. Confira:
Estudos e atendimentos sobre relações trabalhistas e plataformas digitais
As universidades, como espaços de produção de conhecimento, estudam fenômenos que tenham impacto na sociedade. Na UFPR, pesquisas realizadas em diferentes setores, como as Ciências Jurídicas, possuem como objetivo avaliar situações relevantes para a vida cotidiana.
A Clínica Direito do Trabalho, ligada ao curso de Direito da Universidade, é coordenada pelo professor Sidnei Machado e, além de realizar atendimentos jurídicos, também atua em observatórios, grupos de estudos em que os alunos acompanham processos judiciais e movimentos sociais relevantes. Devido à pandemia da Covid-19, a Clínica tem desenvolvido pesquisas sobre o contexto de isolamento social envolvendo as relações trabalhistas, como estudos sobre os entregadores de aplicativo e as plataformas de trabalho digitais.
Os dados apurados pela Clínica de Direito do Trabalho comprovaram aumento de plataformas digitais de trabalho nas áreas de saúde e de educação. Infografia: Clínica Direito do Trabalho UFPR
Nesse sentido, em um dos levantamentos realizados em março deste ano, a iniciativa identificou mais de 70 plataformas laborais online em atividade no Brasil e concluiu que houve aumento da digitalização dos serviços de saúde (que representaram 16% das empresas) e de educação (12% do total encontrado).
De acordo com Alexandre Pilan Zanoni, assistente de pesquisa da Clínica, os estudos avançaram e, atualmente, o grupo está analisando dados de 160 plataformas digitais de trabalho no Brasil. “Conseguimos, com o suporte e financiamento do Ministério Público do Trabalho, acesso aos dados gerados pela empresa israelense Similarweb, a qual está fornecendo dados de acesso dessas 160 plataformas nos últimos 24 meses. Teremos, com isso, a capacidade de avaliar as plataformas com mais trabalhadores ativos, bem como, a variação ao longo do tempo. Podendo indicar impactos da pandemia da Covid-19 nessa modalidade de trabalho por plataformas digitais”, reforça.
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