A Clínica de Direito do Trabalho da UFPR iniciou, no último dia 27 de abril, a série de seminários sobre a Reforma Trabalhista de 2017 e seus atores sociais. O 1º encontro teve como convidado o Procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no Paraná, Gláucio Araújo de Oliveira, que fez uma exposição e, em seguida, dialogou com os acadêmicos de direito sobre o posicionamento e as estratégias de atuação que o MPT vem tomando frente ao novo contexto das leis trabalhistas.

glaucio

O Procurador destacou durante o seminário os principais impactos da Reforma Trabalhista e a camada social mais vulnerável a tais impactos

O Procurador destacou que o Ministério Público do Trabalho tem uma visão crítica sobre a Reforma Trabalhista, porque ela é regressiva em vários direitos. Para Oliveira, o que mais impressiona na Reforma Trabalhista é a falta de mobilização da sociedade civil. “Em todas as camadas da sociedade é possível sentir os efeitos da reforma, mas ainda assim não há mobilização, não há nenhuma luta contra a reforma. A sociedade está aceitando as consequências da reforma de bom grado”, completa.

O segundo seminário sobre a Reforma Trabalhista e seus atores sociais acontece nesta sexta-feira, 11 de maio, às 10h, com a presença de Luiz Fernando Busnardo, Auditor Fiscal do Trabalho.

Atores sociais da Reforma Trabalhista

Ao todo serão realizados seis seminários, que fazem parte do projeto de pesquisa e extensão Clínica de Direito do Trabalho/UFPR e Observatório da Reforma Trabalhista. O objetivo é debater os primeiros impactos da reforma, em vigor desde 11 de novembro de 2017, a partir de diferentes perspectivas e estratégias de atuação das instituições públicas do trabalho (Ministério Público do Trabalho, Justiça do Trabalho e Ministério do Trabalho) e dos atores sociais envolvidos (trabalhadores, empregadores e sindicatos).

Os seminários acontecem às sextas-feiras, das 10h às 12h, e são abertos ao público.

Deixe seu comentário